Como falar sobre sexo com as crianças?

21:08 Tia Vera 0 Comments

Boa noite meus amigos!
Essa semana fui à uma loja e escutei uma vendedora comentando com uma amiga que seu filho de 4 anos perguntou o que era sexo? E a mãe não soube o que dizer...
Nessa idade as crianças começam a ter curiosidade e é normal perguntarem: De onde eu vim? como o bebê entra na barriga da mamãe? O que é fazer sexo?
E os pais se vêm em dúvida, o que dizer? Até onde ir?
Os adultos tem medo de que a conversa estimule a sexualidade, tem medo de dizer algo errado.
Pensando nisso resolvi ajudar a esclarecer assuntos que muitas vezes ainda são considerados tabus. 


Qual o momento ideal?
Quando a criança começa a se interessar pelo corpo ou pelo assunto, esse já pode ser abordado. 
Respeite a curiosidade e o desenvolvimento emocional do seu filho, portanto nada de dizer "não é assunto do seu interesse". Tenha em mente a idade da criança e fale de maneira simples, de maneira natural, sem exceder aquilo que foi perguntado.

Responda o que lhe for perguntado
É bom perguntar o que a criança já sabe sobre o assunto, para ver de onde partir.
Mas nada de enrolação na hora da resposta. Respostas insuficientes não vão sanar a curiosidade, levando a criança a perguntar para outras pessoas (que podem não ser confiáveis, ou não saber o que responder), ou se a criança for maior pode buscar descobrir sozinha, usando a internet.
Trate o assunto como algo natural. Livre-se de preconceitos, não trate o sexo como algo feio ou imoral.
Independente da idade, as crianças azem perguntas sobre sexo. Isso não significa que estão interessadas em fazer sexo. Não tenha medo de esclarecer suas dúvidas, você não estará estimulando sua sexualidade.

E se eu não souber a resposta?
Fique tranquila, afinal ninguém sabe tudo.
Mas não deixe a criança sem resposta, minha dica é que procurem juntas uma resposta.
Não minta nem invente explicações.

Como eu nasci?
Evite histórias mirabolantes como "a cegonha", isso não esclarece nada.
Novamente, pense na idade da criança e explique de maneira natural.
À alusão da sementinha que passa do pênis do papai para a vagina da mamãe pode ser usada sem problemas. 
Falar o nome correto dos órgãos sexuais é importante, os pais podem inclusive, explicar sobre os órgãos sexuais, diferenças. Explicar sobre o gênero masculino e feminino, deixando claro que meninos e meninas são diferentes, mas não rivais. Explicando que a diferença é apenas fisiológica e que não há prevalência de um ou outro.

O que fazer se ver meu filho tocando seu órgão genital?
Tocar e manipular os próprio órgão genitais é algo normal para a criança. 
Isso acontece sem maldade ou malícia. 
É por volta dos 3 anos que a criança percebe que tocar em certas partes do corpo é gostoso.
Se o adulto dizer que aquele ato é proibido a criança vai pensar que está fazendo algo errado.
É nesse momento que surgem as regras, os pais não devem oprimir ou proibir o comportamento, mas sim explicar que  o momento para se tocar deve ser sozinho e não na frente das pessoas.

A menina pode tomar banho junto com o pai e o menino com a mãe?
Tomar banho com um adulto não desperta na criança a vontade de ter relações sexuais, mas aumenta a curiosidade sobre as diferenças dos órgãos sexuais, assim como seu desenvolvimento.
Se a criança perguntar sobre os órgão sexuais, explique que a mulher possui vagina e o homem pênis. É importante explicar que quando ela crescer seus órgãos genitais também irão mudar.

A educação sexual deve sempre partir dos pais. A escola é uma extensão do ambiente familiar mas abordará o assunto no âmbito científico e fisiológico, nas questões de funcionamento e prevenção. Sendo assim os pais devem assumir a responsabilidade e não cobrar da escola e professores essa função.
A sociedade está mudando e as mentalidades e pensamentos devem acompanhar esse movimento. 
É importante os pais mostrarem aos filhos outros modelos de família. Rever conceitos sexuais é construtivo e enriquece o vínculo afetivo de pais e filhos. 

Para os pais com mais dificuldades e para os que queiram tratar o assunto de maneira mais didática, aqui estão algumas sugestões de livros:

Mamãe, como eu nasci?!
Mamãe, como eu nasci?
De Marcos Ribeiro – Editora Salamandra
Destinado a crianças entre sete e dez anos, a obra, em uma linguagem clara e didática, trata das principais diferenças físicas entre meninos e meninas, masturbação, relação sexual, prazer, fecundação, gravidez, desenvolvimento do bebê e parto.

Mamãe, como eu nasci?! de onde viemos
De onde viemos?
De Peter Mayle e Arthur Robins – Editora Zastras
Best seller da educação sexual infantil, lançado na década de 1970, chegou a vender mais de dois milhões de exemplares. Indicado para crianças entre quatro e seis anos, a obra foi pioneira em explicar as diferenças entre os corpos de homens e mulheres e o desenvolvimento dos bebês sem usar ideias fantasiosas.

Mamãe, como eu nasci?!
Sexo não é bicho-papão!
De Marcos Ribeiro – Editora Zit
Voltado para crianças a partir de cinco anos, o livro apresenta as principais curiosidades que as crianças têm sobre seu corpo e sexualidade. A obra tem espaço para o pequeno leitor escrever suas opiniões e pintar. Vem ainda com um CD com músicas e um guia para ajudar pais e professores a utilizá-lo.

Mamãe, como eu nasci?! livro_planetaeu_conversando_sobre_sexo
O planeta EU
De Liliana Iacocca – Editora Ática
Dois pré-adolescentes recorrem a seus pais, amigos e livros para entender o que é uma relação sexual, as diferenças entre os aparelhos reprodutores masculino e feminino, o processo da gestação, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, entre outros assuntos. O interessante é que cada uma das fontes vai responder à sua maneira a inquietação dos jovens. Indicado a partir de seis anos.







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Bailarina de Papel Crepom

19:11 Tia Vera 2 Comments

Boa noite pessoal! Vi essas bailarinas em um site estrangeiro e resolvi tentar fazer. Existem vários modelos, o que fiz é bem mais simples. Por ser um trabalho delicado, requer tempo e paciência, mas vale a pena, fica lindo! Imaginem em uma mesa de festa infantil!


Materiais:


Tesoura, arame, cola, papel crepom branco e de outra cor (quanto mais cores melhor), alicate para arame



Passo a passo:


Corte aproximadamente 80 cm do arame, dobre ao meio


Deixe um vão para a cabeça da bailarina e depois vá dobrando o arame até a altura que deseja que fiquem as pernas


Com o alicate, molde a cabeça




Para fazer os braços corte aproximadamente 35 cm do arame e dobre ao meio


Coloque embaixo da bailarina para ser o melhor encaixe


e continue dobrando junto ao corpo


Para cobrir o corpo, corte o papel branco



 Recorte em tiras, passe cola e vá enrolando delicadamente



Para fazer a roupa, corte um pedaço de papel crepom do tamanho de um guardanapo


Dobre ao meio







Enrole o papel para que dê a ideia de movimento na roupa





Corte uma tira de papel e prenda com a cola para fazer o busto


Pronto! Agora é só fazer a pose!






E aqui os lindíssimos modelos que vi na internet







Eu ainda chego lá! rsrsrsrs

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Bexiga na decoração

14:09 Tia Vera 0 Comments

Olá meus amigos! Vou colocar aqui diferentes ideias fara se fazer com bexigas!

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LEDs para festas!

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É só comprar as luzes de led em casa especializadas, colocar na bexiga e colar com fita dupla face no teto. Fica lindo e dá um visual especial à sua festa!

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Gelo para bebidas
Essa dica é ótima para deixar as bebidas geladas durante a festa. e sem desperdício, já que o gelo derretido continua dentro da bexiga, evitando molhar os móveis e chão. Lembrando que NÃO é indicado colocar dentro dos copos.

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Decoração de Potes
Essa dica é ótima para quem tem diversos potes semelhantes na cozinha. Basta vestir uma bexiga e ele ficará fácil de se identificar.
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Quadros
Que tal encher a bexiga com tinta e depois estourar em cima de telas? Você pode criar uma bela obra de arte!

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Esculturas de chocolate
Hum essa é a minha predileta! rsrsrs Deve ficar uma delícia comer frutas direto nessa escultura! Só tem que ser rápida para o chocolate não derreter!
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Bonecos de Farinha
Tive muitos desse na minha infância! Basta encher a bexiga com farinha e dar um nó. Só não vale reclamar da bagunça quando a bexiga estourar!
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Pulseiras
Essa as meninas vão amar! É só prender aquelas bexigas compridas em um barbante.
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Chinelo
Dica superdivertida, sobram bexigas do aniversário? Mãos à obra para um chinelo diferente!
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Bombas de água
Aproveite os dias de sol e junte a galera num parque, leve as bexigas d'água e bombardeie a galera!


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Como falar sobre morte com as crianças?

21:23 Tia Vera 0 Comments

Boa noite queridos! Essa semana perdemos um de nossos coelhinhos, nosso amado Tutinha. Foi uma perda muito difícil, pois ele estava conosco há 5 anos e era muito querido. Então pensando nisso resolvi falar sobre esse assunto com vocês, normalmente nem nós adultos temos muito preparo para lidar com a morte, imagine então uma criança pequena. Como dizer a ela que seu animalzinho de estimação está morto, que não vai voltar? Como falar sobre a morte de um familiar querido? Espero que este post ajude a tratar melhor essa questão com os pequenos.
Quando falar sobre a morte?
Não existe momento certo, segundo os especialistas, por volta dos 5 anos as crianças começam a entender as relações sobre a vida, portanto seria teoricamente a idade ideal. 
Comece portanto dando exemplos práticos, aquele feijãozinho plantado no algodão pode ser um ótimo aliado. Explique para a criança o ciclo da vida, semeie a plantinha e mostre como ela nasce, cresce, adoece e morre. A criança precisa compreender que tudo que nasce morre, e que uma vez morto perde sua funcionalidade, não age, não come, não corre, ou seja, é uma condição sem volta.
Crianças podem ir à velórios?
Sim. Não se deve forçar, deve ser algo natural, da vontade dela. É bom que ela participe do ritual. Explique como é o velório e deixe que ela decida se deseja participar. 
Como contar que alguém que ela gosta morreu?
Não esconda nada nem invente histórias para a criança. Frases como "ele partiu" ou "ele dormiu para sempre" podem confundir a cabeça dos pequenos. As crianças costumam levar tudo ao pé da letra e podem achar, por exemplo, que ao dormirem correm o risco de nunca mais acordar. 
Dizer que "virou estrelinha" também não é bom, pois em sua inocência a criança pode ficar elaborando planos impossíveis de alcance.
Então o que dizer? Se a pessoa estava doente, lembre a história da plantinha, do ciclo da vida, e use sempre a palavra morte, para que fique bem claro o que aconteceu.
Se foi uma morte inesperada, seja sincera com a criança, e permita que ela tire suas dúvidas. Não precisa esconder suas emoções, mas é preciso ter um maior controle delas diante do pequeno.
Como contar que o bichinho de estimação morreu?
 Quanto menor a criança for e mais apegada ao bichinho for, maior é o cuidado que os pais devem ter. 
Para que tudo fique bem resolvido na cabeça da criança, a morte do animal deve ser valorizada. Por exemplo, se o peixe do aquário morre, os pais jogam pela privada, isso demonstra uma maneira muito superficial e a criança não aprende a lidar da melhor maneira. Os rituais existem para que a gente consiga assimilar a passagem da vida, portanto enterrar o bichinho é a melhor atitude. Além de mostrar muito mais afetividade.
Algumas crianças podem ver a morte do bichinho de maneira diferente. Algumas de alguma forma podem se sentir culpadas, achando que ele morreu por algo errado que ela fez. É importante que ela não se sinta culpada, que aprenda a discriminar isso. Outro aspecto que a morte do animal pode causar é despertar a curiosidade da criança em relação à própria morte, à morte dos pais, uma quantidade enorme de sentimentos pode aflorar e claro, todas as dúvidas devem ser esclarecidas da maneira mais honesta possível.
Alguns pais tem a sensação que arrumar um substituto é o melhor jeito de fazer a criança esquecer logo a morte do bichinho. Mas essa não é a melhor maneira de lidar com a situação. Especialistas explicam que são essas perdas que sofremos ao longo da infância que nos treinam para a vida adulta. Então temos que respeitar o sentimento da criança em relação ao animalzinho que se foi ao invés de anular com outro animal, impedindo-a de lidar com o sentimento. Outro bichinho vira uma válvula de escape, fazendo com que a criança possa se comportar como as pessoas que vão às compras quando estão deprimidas, sendo que o ideal é que a criança aprenda a lidar com o sentimento de perda. É importante lembrar dos bons momentos vividos com o animalzinho e que ele não é substituível. Entretanto se após quatro ou cinco meses ela se interessar por outro bichinho é uma ótima ideia.  
É bom que os pais conversem com o professor, pois a criança pode apresentar algum comportamento diferente, é essencial que ela se sinta acolhida nesse momento.  
Quando a criança pergunta o que significa morrer, o que responder?
Novamente, seja sincera. Primeiramente tenha em mente o que você mesma pensa sobre a morte, se existe alguma continuação ou não. E passe a sua visão para a criança. É importante que diga que existem pessoas que pensam diferente de você e explique outros pontos de vista.
Como ajudar a criança durante o luto?
Deixe que a criança exponha seus sentimentos, diga que também está sofrendo e que sente saudades. Dê muito carinho e apoio a ela. Garanta que ela nunca estará sozinha, que há muitas pessoas que gostam dela e que vão cuidar dela (isso caso o ente que seja o pai ou mãe da criança).
É natural que as crianças passem por uma mudança de comportamento durante esse período, podem ir mal na escola, fazer xixi na cama, ficar revoltados, com raiva ou demonstrar medo. É importante que a criança tenha apoio dos familiares, colegas e professores. Normalmente isso dura um certo período e depois passa, ficando o chamado luto saudável, caso seja necessário a criança pode ser levada à um especialista para acompanhamento psicológico. 
Mas, depois de certo tempo, todos percebemos que é possível lembrar do ente querido de forma leve e sem sofrimento. Saudade sim, tristeza não.
  

Esse é o Tutinha, que deixou muitas saudades em nossos corações!






Que falta me faz esse meninão!



Enfim, juntinhos novamente, Tutinha e Felício ao lado de São Francisco de Assis


 

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